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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

De pênalti chorado, Galo faz 1 a 0 no Furacão e vence após sete rodadas


Em jogo de raras chances, Atlético-MG vence com gol de Mancini, passa o Atlético-PR na tabela de classificação e sobe para o 18° lugar


As alterações do técnico Cuca, a velocidade do incansável Magno Alves e a sorte de Mancini foram determinantes para a vitória do Atlético-MG sobre o Atlético-PR por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, na Arena da Baixada, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. Aos 23 minutos do segundo tempo, Magno Alves, que tinha entrado um pouco antes, recebeu e foi derrubado na área. Pênalti que Mancini cobrou. Renan Rocha fez a defesa parcial, a bola bateu na trave, no goleiro e entrou.
O primeiro tempo foi marcado pelo equilíbrio e pela escassez de chances de gol. Foram apenas quatro oportunidades claras, duas para cada lado. A pontaria dos jogadores e boas defesas garantiram o placar em branco na etapa inicial. Já na segundo tempo, principalmente após as alterações de Renato Gaúcho e Cuca, o jogo melhorou. Melhor para o Galo, que teve um pênalti sofrido por Magno Alves e convertido por Mancini. Foi o primeiro gol dele no campeonato. O jogo desta quarta-feira teve público de 11.823 pagantes (12.918 no total) e renda de R$ 139.390,00.
Com o resultado, o Galo quebra uma sequência de sete rodadas sem vitória. O último triunfo tinha sido contra o Fluminense, pela 13ª rodada. Com isso, o clube mineiro ultrapassa o próprio Furacão na tabela de classificação. Agora, ele é o 18° colocado, com 18 pontos em 20 jogos.
O Atlético-PR permanece com 18 pontos e cai para a vice-lanterna.Os times voltam a campo no fim de semana. No sábado, às 18h (horário de Brasília), o Atlético-MG recebe o Avaí na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas-MG. No domingo, às 16h, o Atlético-PR visita o Grêmio no Estádio Olímpico.
Com a vitória, o Galo sobe na tabela de classificação e passa o adversário paranaense

Raras chances; nenhum gol
O Atlético-PR entrou com três mudanças em relação ao empate com o Coritiba, no último sábado. Wagner Diniz, Gustavo Araújo e Pablo substituíram Edílson, Manoel e Edigar Junio. Com as alterações, o Rubro-Negro demorou a se encontrar no jogo: errava passes curtos, abusava da ligação direta entre defesa e ataque e praticamente não passava do meio-campo.
Com isso, antes dos 20 minutos, o Galo teve o domínio jogo. A equipe de Cuca, porém, apenas rondava a área adversária, sem ameaçar. Isso até uma falha de Diniz, que não afastou o perigo. A bola sobrou para André, que finalizou para defesa parcial de Renan Rocha. Na sobra, Gustavo conseguiu chegar a tempo e salvou em cima da linha.
Quando as primeiras vaias da torcida mandante apareceram, o Furacão cresceu. Após cobrança de falta lateral, Cléber Santana ajeitou para o estreante Pablo, que finalizou para a primeira defesa de Renan Ribeiro na partida. O camisa 9 teve outra chance após cruzamento de Paulinho, mas cabeceou por cima do gol adversário. Nos últimos 20 minutos da etapa inicial, o Atlético-PR não ameaçou mais. Já o Galo teve uma chance, com André. O camisa 90 recebeu na esquerda e bateu rasteiro, para intervenção de Renan Rocha.
O primeiro tempo foi um resumo da situação das equipes no Brasileirão. O Atlético-PR, até então dono do pior ataque do campeonato, teve apenas dois lances de perigo. Já o Atlético-MG, que somava sete partidas seguidas sem vencer pela competição, não soube aproveitar as também raras chances que teve.
Pênalti decisivo
O segundo tempo, pelo menos em emoção, começou melhor que o primeiro, mas nada de concreto. Marcinho chutou da entrada da área para defesa de Renan Ribeiro. O Atlético-MG respondeu com Bernard e Richarlyson, que bateram para fora. Para tentar mudar o panorama da partida, Cuca trocou Neto Berola, que sentiu dores, por Magno Alves. Renato Gaúcho respondeu com Victor Sandes no lugar de Madson.
As alterações fizeram bem para o jogo. O Furacão quase abriu o placar com Marcinho, que recebeu passe de calcanhar de Pablo e chutou perto do gol adversário. O Galo respondeu em dose tripla. No mesmo lance, Bernard obrigou Renan Rocha a boa defesa. No rebote, Magno Alves bateu mal, mas a bola sobrou para André, que chutou por cima. Aos 24, o lance que definiu o jogo. Magno Alves entrou em velocidade na área e foi calçado por Wagner Diniz. Pênalti que Mancini cobrou. Renan Rocha tocou na bola, que tocou na trave, no goleiro e entrou.
O Rubro-Negro, pressionado pela torcida, partiu em busca do gol de empate. Rodriguinho, que entrou no lugar de Kleberson, chutou no canto, mas Renan Ribeiro defendeu. Na cobrança do escanteio, Gustavo cabeceou por cima. Pablo também tentou, sem sucesso. Não dava tempo para mais nada. Vitória mineira, que quebra uma sequência de sete jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro. E protestos da torcida rubro-negra, que vaiou o time e pediu a saída do presidente do clube, Marcos Malucelli.

Após aposentadoria precoce, Reinaldo ajuda a formar nova geração


Ex-atacante da Seleção Brasileira e maior artilheiro do Atlético-MG teve a carreira interrompida precocemente após cinco cirurgias no joelho


"Rei, rei, rei, Reinaldo é o nosso Rei". Quando ele jogava, os gritos da torcida eram esse. Reinaldo, ex-atacante da Seleção Brasileira na Copa de 1978, foi o maior artilheiro da história do Atlético-MG com 255 gols. Não fez mais porque uma série de lesões nos joelhos e cinco cirurgias forçaram a aposentadoria precoce do jogador, com apenas 29 anos. Criador do Belo Horizonte Futebol Cultura, o ídolo de ontem ajuda a formar os craques de hoje.
- Esse clube eu fundei em 1991, já tem 20 anos. A gente trabalha aqui com categoria de base, um trabalho social, formação de atletas e disputamos até profissional - afirmou, orgulhoso, em entrevista ao "SporTV Repórter".
Hoje, Reinaldo se realiza ao ver a garotada correr em campo, mas não esquece o sofrimento que passou durante a curta, mas vitoriosa, carreira.
- Sofri a minha carreira toda de jogador, o grande complicador foi o joelho. O primeiro ano que eu disputei o Campeonato Brasileiro, em 1973, eu já sofri a lesão no menisco esquerdo e, na ocasião, a medicina esportiva não existia, era muito arcaica, obsoleta mesmo. O meu tratamento era infiltração e punção, quer dizer, tirava o liquido sinovial e injetava droga no joelho, e eu fiquei nesse processo assim, diariamente, durante dois ou três anos.
No começo, tão constante quanto as dores, foram os gol do Rei. Um dos jogadores mais talentosos da época, ele tentou de tudo para se recuperar das lesões. Foram cinco cirurgias, mas não foram suficientes e a carreira promissora teve que ser abreviada. Aposentado há 26 anos, o ex-atacante relembra com saudade o tempo que passou com a bola nos pés e imagina como teria sido sua carreira se não tivesse parado precocemente.
- Se eu fosse um atleta mesmo, perfeito mesmo, eu seria um jogador espetacular. Poderia ter feito muito mais coisa para o futebol. Mas eu me sinto bem. O pouco que eu joguei, com as limitações que eu tinha, ainda joguei muito bem, fiz coisas que eu lembro, muita gente lembra, mas eu lembro muito mais, dos meus lances, das minhas jogadas. Às vezes eu viajo nisso, fico assim, deitado, começo a viajar nos lances que eu fazia.

Coritiba é a quinta vítima seguida do Atlético-GO, que vence por 3 a 1


O Coxa dominou a partida do começo ao fim, mas o Dragão aproveitou falhas da defesa alviverde e vence a quinta consecutiva


O Dragão está imbatível no Brasileirão. A vítima da vez foi o Coritiba, com uma vitória por 3 a 1, no estádio Serra Dourada, com gols do goleiro Márcio, aos 33 do primeiro tempo, do volante Agenor, aos 18 e Anselmo, aos 48 minutos da etapa final. O meia-atacante Anderson Aquino descontou para o Coxa, aos 40 do segundo tempo. É a quinta vitória seguida do Dragão, que já tinha passado por cima de Santos, Flamengo, Grêmio e América-MG.
Sequência que tirou o time goiano lá da rabeira do Brasileirão e colocou dentro do G-10. No final do jogo, o Atlético-GO terminou na nona colocação, com 28 pontos. A derrota fez o Coritiba despencar e sair dos dez melhores times, ficando na 12ª posição, com 26 pontos.
Os dois times entraram no gramado do Serra Dourada com dois espíritos distintos. No lado goianiense, o objetivo era “papar” mais um adversário e continuar com a sequência avassaladora de quatro triunfos seguidos. No Coritiba, o espírito era de vingança. O time paranaense queria descontar o três pontos “roubados” pelo Dragão, na partida do primeiro turno.
Mas o resultado não demonstrou a realidade da partida. O Coritiba dominou a partida, com um meio-campo mais envolvente e dando trabalho para a defesa atleticana. O Atlético-GO não quis nem saber o que é justo ou não e Márcio marcou, de pênalti, e na etapa final, Agenor aproveitou a falha da defesa coxa e ampliou. Na pressão alviverde, o Coxa marcou o gol de honra quase ao apagar das luzes: aos 40 minutos.
As equipes já retornam aos gramados nesse final de semana. O Dragão vai até o Rio de Janeiro para enfrentar o Fluminense no sábado, às 18h (de Brasília). O Coxa retorna para perto da torcida e no domingo enfrenta o Corinthians, às 16h, no estádio Couto Pereira.
O Coritiba jogou melhor, mas foi o Atlético-GO quem faturou a vitória

Papéis invertidos, mas quem marca é o Dragão
Quando o árbitro apitou o início da partida, o jogo parecia estar invertido. O Coritiba dominou a posse de bola e parecia ser o dono da casa. Assustado, o Atlético-GO se limitava a ficar fechado e, como se fosse um bom visitante, tentava explorar os contra-ataques.
Mas a bola insistia em permanecer no lado do ataque alviverde. Enquanto o Coxa dava trabalho, o Dragão só conseguiu descer perigosamente aos nove minutos. Enquanto isso, o Alviverde Paranaense meteu duas bolas na trave do goleiro Márcio, com o volante Willian e o atacante Marcos Aurélio.
Aliás, o esquema tático do técnico Marcelo Oliveira de entrar com três volantes, mas liberar dois, deu certo. Esse foi o principal motivo que surpreendeu o Atlético. Com Donizete e Léo Gago liberados, Rafinha (pela esquerda) e Marcos Aurélio (na direita) atuaram como mais dois atacantes.
Um certo equilíbrio só começou a ser notado após os 20 minutos, quando parece que o Coxa se cansou. Melhor para o Atlético-GO que aproveitou e passou a dominar. O atacante Juninho chutou forte, aos 26 minutos, e exigiu um trabalhão para o arqueiro Edson Bastos.
Mas, se o Coritiba, em 20 minutos, não conseguiu aproveitar o domínio, o anfitrião teve mais sorte e sucesso na sua vez. O zagueiro Rafael Cruz tabelou com Vitor Júnior, mas sofreu pênalti do zagueiro Pereira. O goleirão Márcio atravessou o extenso campo e cobrou bem. Bastos quase pegou, mas a pelota entrou. Festa no Serra Dourada para a torcida atleticana, aos 33 minutos.
Não era o que o Coxa queria. Por isso partiu para cima do adversário. Mas dá para dizer que Márcio foi o nome do jogo. Marcou e segurou o resultado, se “agigantando” nos cruzamentos e fechando o gol, após uma linda tabela entre Rafinha e Donizete que recebeu de calcanhar e chutou forte.
A mesma história. Atlético-GO consolida a vitória
Para não ser repetitivo, não tem muito que acrescentar no início da etapa complementar. O Coritiba dominou, tentou e foi superior. O Atlético-GO se limitava a defender, bem fechado atrás e aproveitar os contra-ataques. A diferença é que nas investidas alviverdes, tinha uma boa pitada de ansiedade, que atrapalhou na hora de refinar a jogada.
No primeiro minuto, Márcio defendeu um chute do lateral Jonas, mas, em compensação, entrou em cena a fase não muito boa do goleiro alviverde Edson Bastos. Primeiro o arqueiro soltou uma bola e quase complicou a vida coxa-branca, quando Juninho aproveitou e a bola passou raspando na trave.
Aos 18, não teve jeito. Escanteio cobrado, Bastos pulou errado e não achou a bola. O volante Agenor não quis nem saber e aumentou o placar. 2 a 0 para o Dragão.
Se o Coritiba já estava ofensivo, o técnico Marcelo Oliveira mandou de vez para o ataque, aliás, quem perde por 2, pode perder por mais. Entrou o meia-atacante Anderson Aquino na vaga do volante Willian. O lateral (com característica ofensiva) Maranhão entrou e o zagueiro improvisado na esquerda Lucas Mendes saiu. Por fim, o meia Everton Ribeiro foi o último a entrar, para a saída do atacante Marcos Aurélio.
O técnico Hélio dos Anjos estava tranquilo. Não importava se a equipe dele não tinha domínio. O importante era o placar favorável. Com isso, as reposições atleticanas se limitaram a mera troca de peças para ter um time mais revigorado. Saíram Thiago Feltri e Juninho para as entradas de Adriano e Diogo Campos, respectivamente.
O Coritiba foi valente. Mesmo perdendo, deu trabalho até os instantes finais. O meia Anderson Aquino descontou aos 40 minutos, para valer a pena o esforço coritibano. Mas, para a alegria dos 3.146 torcedores presentes no Serra Dourada (para um renda de R$ 49.945,00), Anselmo aproveitou o rápido contra-ataque e fechou o placar para o Dragão: 3 a 1.

De cara nova, América-MG planeja 'recomeçar' Brasileirão com vitória


Coelho quer fazer outro campeonato no segundo turno, mas espera estrear da mesma forma que começou a competição: vencendo o Bahia


Micão, ao lado do volante Leandro Ferreira, do
América-MG

O América-MG quer usar o segundo turno como um 'recomeço' no Brasileirão. Lanterna da competição, os mineiros acreditam em vida nova a partir de quinta-feira, quando pegam o Bahia, em Salvador. No entanto, ressalta o zagueiro Micão, o Coelho quer um primeiro capítulo semelhante. Afinal, venceram o tricolor baiano na estreia por 2 a 1, na Arena do Jacaré, e esperam fazer o mesmo agora fora de casa.

- É como a gente conversou: agora começou outro campeonato pra gente. Temos que estar mais focados. A gente sabe que agora precisa das vitórias e tem que começar de imediato. Com todo respeito ao Bahia, que estará em seus domínios, mas temos que buscar.

O provável time americano que estará em campo na quinta-feira será bem diferente do que estreou no Brasileirão. Micão, ao lado de Dudu e Amaral, são os únicos remanescentes dos titulares que o técnico Mauro Fernandes naquela oportunidade. E compara os dois momentos do Coelho.

- Acho que tentamos acertar. Os jogadores mudaram muito, mas já se passou um tempo também. Isso requer muito do andamento do time. Quando não vai bem, temos mudanças. Mas são jogadores de qualidade que podem nos ajudar pra frente.

Para ter um segundo turno diferente, o time comandado por Givanildo Oliveira não poderá repetir os erros dos jogos passados. Um dos problemas identificados é a queda de rendimento no segundo tempo das partidas.

- A gente tem que ter um pouco mais de atitude. A gente às vezes acaba se abatendo com pouca coisa. Toma um gol e abate. Temos que conversar pra isso não acontecer. A gente tomou o primeiro gol, alguns jogadores abaixaram a cabeça. E não pode. Se o adversário vê a gente assim, eles crescem no jogo.

domingo, 7 de agosto de 2011

Atlético-PR x Corinthians: pior ataque tenta embalar contra melhor defesa

Com novidade no gol, Timão quer voltar à liderança do Brasileirão. Já o Rubro-Negro, vice-lanterna, repete a escalação para tentar sair do Z-4

Dono do pior ataque do Campeonato Brasileiro, o Atlético-PR recebe o Corinthians, que tem a melhor defesa da competição. Vice-lanterna, o Furacão tenta a terceira vitória seguida para sair do Z-4 pela primeira vez na temporada. Para isso, o técnico Renato Gaúcho repete o time que fez 3 a 0 sobre o Atlético-GO na última quinta-feira. A equipe também aposta na força da torcida, que esgotou os ingressos no sábado.
O Corinthians terá um novo goleiro: o estreante Danilo Fernandes substitui o contestado Renan, que sofreu cinco gols nos últimos três jogos. Além disso, o time paulista tem duas dúvidas, já que Emerson e Jorge Henrique não participaram do treino de sábado. O objetivo do Timão é vencer para voltar à liderança do Brasileirão - no sábado, o Flamengo fez 1 a 0 sobre o Coritiba e assumiu a ponta.
Pior ataque do Brasileirão encara a melhor defesa neste domingo
A partida terá arbitragem de Francisco Carlos Nascimento (AL), auxiliado por Altemir Hausmann (RS) e Carlos Titara da Rocha (AL). A Rede Globo transmite a partida para os estados de SP, SC, PR (exceto Curitiba), GO, TO, MS, MT, BA, PE, PI, MA (exceto Balsas), PA (exceto Santarém), DF e as cidades de Porto Alegre-RS, Uberlândia-MG, Ituiutaba-MG. O Premiere, pelo sistema Pay-Per-View, mostra o duelo para todo o país.
header o que esta em jogo (Foto: arte esporte)
Atlético-PR: após vencer duas partidas seguidas depois de 106 dias e conquistar um resultado positivo fora de casa após 95 dias, o Furacão quer "engatar a terceira" e, pela primeira vez na temporada, sair do Z-4 do Campeonato Brasileiro. Para isso, além dos três pontos, ele precisa que Santos, Avaí e Atlético-GO não vençam seus jogos - contra Ceará, São Paulo e Bahia, respectivamente.
Corinthians: o Timão joga para recuperar o ritmo no Campeonato Brasileiro. Foram nove vitórias e apenas um empate nas dez primeiras rodadas. Entretanto, nas últimas três partidas, o clube paulista acumulou duas derrotas e uma vitória, perdendo “gordura” e embolando a briga pelo primeiro lugar. Foi ultrapassado pelo Flamengo, que venceu o Coritiba na noite de sábado, e agora tenta retomar a ponta. Para o técnico Tite, o duelo serve para fazer a equipe voltar a jogar bem, principalmente depois da suada vitória sobre o lanterna América-MG.
header as escalações 2
Atlético-PR: o técnico Renato Gaúcho deve manter o time que venceu o Atlético-GO na última quinta-feira. A provável escalação: Renan Rocha; Edílson, Manoel, Fabrício e Paulinho; Deivid, Cleber Santana, Kleberson, Marcinho e Madson; Morro García.
Corinthians: o treinador tem duas dúvidas para montar a equipe. Os atacantes Emerson, com torcicolo, e Jorge Henrique, com dores no joelho direito, não participaram do treino tático de sábado, em São Paulo, mas viajaram com a delegação. As vagas deles foram preenchidas pelo volante Edenílson e pelo meia Alex na atividade. Assim, só Willian ficou no ataque. A decisão será momentos antes do apito inicial. A outra mudança está no gol. Renan, com duas falhas em três jogos, foi barrado para a entrada de Danilo Fernandes, terceira opção do setor e que nunca atuou na equipe profissional. A provável escalação: Danilo Fernandes, Weldinho, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Edenílson (Jorge Henrique), Alex (Emerson) e Danilo; Willian.
quem esta fora
Atlético-PR: o volante Paulo Roberto e o atacante Nieto seguem em recuperação de lesão no tornozelo e não enfrentam o Corinthians. Eles devem ficar à disposição de Renato Gaúcho em um mês. Não há jogadores suspensos.
Corinthians: os paulistas têm três baixas: o goleiro Julio Cesar, em recuperação de uma luxação exposta no dedo mínimo da mão esquerda, o atacante Liedson, operado no joelho esquerdo, e o lateral-direito Alessandro. O último já está liberado para os treinamentos com bola e deve voltar a ser relacionado a partir da próxima semana para enfrentar o rival Santos, quarta-feira, na Vila Belmiro.
header pendurados
Atlético-PR: Manoel, Wagner Diniz, Cléber Santana, Kleberson, Robston e Rodriguinho.
Corinthians: Jorge Henrique, Ralf e Leandro Castán.
header fique de olho 2
Atlético-PR: Deivid, que está entre ps maiores ladrões de bolas do Campeonato Brasileiro, será fundamental para conter o poderio ofensivo do Corinthians. Ele já possui 35 roubadas em 13 jogos.
Corinthians: com quatro gols, o volante Paulinho vem sendo um dos grandes destaques do Timão. O jogador deu a vitória à equipe diante do Coelho, na última quarta-feira, e se transformou em uma das principais opções de Tite, sobretudo pela ótima aproximação do sistema ofensivo.
header o que eles disseram (Foto: arte esporte)
Renato Gaúcho, técnico do Atlético-PR: “Vencer esta partida será fundamental para darmos sequência a nossa recuperação no campeonato. Não preciso nem dizer que o jogo será duríssimo. Mas o Atlético-PR vem dando uma boa resposta em campo e não vai se intimidar. E sei que a nossa torcida vai nos apoiar durante os 90 minutos”.
Tite, técnico do Corinthians: "As equipes que estão embaixo aumentaram a qualidade. Jogar na Arena da Baixada é sempre muito difícil. O gramado não é preocupação porque está ruim para os dois, mas precisamos de atenção e adaptação a ele. O importante é nossa equipe retomar o padrão do segundo tempo contra o América-MG e das partidas contra Avaí e Cruzeiro”.
header números e curiosidades
* Quem venceu mais?
* Na Arena da Baixada, pelo Campeonato Brasileiro, Atlético-PR e Corinthians se enfrentaram nove vezes, com quatro vitórias rubro-negras, duas alvinegras e três empates. O Furacão fez 17 gols, contra 13 do clube paulista.
* Dono do pior ataque do Brasileirão, o Atlético-PR marcou apenas 12 vezes. O time passou em branco nas derrotas para Atlético-MG, Grêmio, Palmeiras, Figueirense, Bahia e Internacional e no empate com o Avaí. Os artilheiros do Furacão são Manoel, Kleberson, Madson e Morro García, cada um com dois gols.
* Dono da melhor defesa do Campeonato Brasileiro, o Corinthians sofreu apenas nove gols - média menor do que um por jogo. A defesa alvinegra só foi vazada contra Avaí (três vezes), América-MG, Coritiba, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio e Vasco.





No último confronto entre Atlético-PR e Corinthians, as equipes ficaram no 1 a 1, pela 20ª rodada do Brasileiro de 2010. Ronaldo, de pênalti, abriu o placar na etapa inicial. Bruno Mineiro igualou o marcador no segundo tempo. O Furacão era comandado por Paulo César Carpegiani. Já o time paulista tinha Adilson Batista como técnico. O jogo ocorreu no dia 8 de setembro de 2010, na Arena da Baixada, que recebeu 23.362 torcedores.

Cruel, Jael marca no fim, Flamengo bate o Coritiba e dorme na liderança

Gol do atacante aos 44 do segundo tempo garante o sofrido triunfo rubro-negro no Engenhão. Time ultrapassa o Corinthians, que joga domingo

A CRÔNICA

Um gol salvador do atacante Jael, no apagar das luzes, garantiu ao Flamengo a liderança provisória do Campeonato Brasileiro na noite deste sábado, no Engenhão. O atacante, que chegou à Gávea com o apelido de Cruel, fez sua segunda partida com a camisa rubro-negra. Entrou em campo contra o Coritiba aos 36 minutos do segundo tempo e teve tempo para uma conclusão na trave e outra certeira, de cabeça, aproveitando um cruzamento de Ronaldinho Gaúcho.
A vitória por 1 a 0, em jogo válido pela 15ª rodada, deixa o Flamengo na ponta do Campeonato Brasileiro, com 33 pontos, dois a mais do que o Corinthians, que tem dois jogos a menos e enfrenta o Atlético-PR neste domingo, em Curitiba. O Coxa segue em décimo lugar, com 18 pontos.
O próximo compromisso do Flamengo no nacional será contra o Figueirense, no domingo, no Orlando Scarpelli. Antes, na quarta-feira, faz sua estreia na Copa Sul-Americana, em partida contra o Atlético-PR, no Engenhão. O estádio, aliás, recebeu um bom público neste sábado: 24.814 pagantes, com renda de R$ 748.510. O Coritiba joga no domingo contra o Atlético-MG no Couto Pereira.


Coritiba tem mais a bola no início


Sem Airton, suspenso, o Flamengo entrou em campo com o garoto Muralha, habitualmente de características defensivas, compondo o meio ao lado de Willians (que atuou como primeiro volante) e Renato. Mais à frente, Thiago Neves e Ronaldinho formavam uma dupla de apoio ao centroavante Deivid.
O Coxa, por sua vez, teve quatro homens na linha de defesa e, logo à frente, um quadrado firme, que ganhou boa parte das disputas no meio durante a primeira etapa. Com Leandro Donizete, Léo Gago, Tcheco e Rafinha dando apoio a Marcos Aurélio e Bill, o Coritiba teve mais posse de bola que o Fla.
Em determinado momento, o Coxa, que mostrava garra e bom posicionamento ao ganhar quase todas as sobras de divididas, teve 60% de posse, contra 40% do adversário. O time visitante também concluiu mais, embora a pontaria não fosse das melhores. Até o intervalo, foram sete finalizações paranaenses, contra quatro dos cariocas.
Ronaldinho parte para cima de Jéci, do Coritiba
A melhor chance do Coritiba na etapa inicial se deu aos 20 minutos, quando Bill recebeu livre, no lado direito da área, e soltou uma bomba cruzada. Felipe fez grande defesa. Pelo Flamengo, uma cabeçada de Renato, logo no início, foi o lance mais perigoso. Apesar de algumas jogadas de efeito de Ronaldinho, o time rubro-negro teve dificuldades para criar nos primeiros 45 minutos.
Inacreditável Futebol Clube
Na volta para o segundo tempo, Vanderlei Luxemburgo resolveu mexer no time. O volante Muralha, que teve uma atuação discreta e ainda com um cartão amarelo, deu lugar ao meia Bottinelli. A mexida fez o Flamengo ganhar terreno no meio. O time passou a rondar mais a área do Coxa e, num escanteio, esteve muito perto de abrir o placar. Entretanto, Deivid, debaixo dos paus, conseguiu perder, ao melhor estilo Inacreditável Futebol Clube.
O Coritiba, entretanto, não se acanhou e tratou de buscar o ataque. Também em lance de escanteio, Bill, de cabeça, obrigou Felipe a fazer mais uma grande defesa, aos 12 minutos. Com muita vontade, porém com pouca inspiração, o Flamengo aos poucos passou a dominar a partida. O Coxa, sem a mesma pegada da etapa inicial, passou a ficar encolhido na defesa, com o Rubro-Negro rondando, porém com dificuldades para concluir.
Fla vai para o tudo ou nada, e vence
Tentando reaver o setor de meio-campo, o técnico Marcelo Oliveira tratou de mexer no time do Coritiba. Marcos Aurélio deu lugar a Davi. Depois, o treinador deu novo sangue à lateral esquerda: Lucas Mendes saiu para entrada de Eltinho. O resultado foi levemente satisfatório e, ainda que timidamente, o Coxa foi mais à frente.
Já aos 36 minutos, Vanderlei Luxemburgo deu sua última cartada. Os atacantes Diego Maurício e Jael entraram nas vagas de Thiago Neves e Deivid. Ato contínuo, o Coritiba promoveu sua última mexida, numa tentativa de fechar a equipe: Tcheco saiu para a entrada do defensor Maranhão.
Jael aponta para o céu depois de fazer o gol do Flamengo
Em seu primeiro lance em campo, Jael quase abriu o placar. O atacante recebeu no lado direito da área e bateu rasteiro. A bola explodiu no poste esquerdo do goleiro Edson Bastos. Daí para o fim, o panorama seguiu com o Flamengo martelando em busca do gol, e o Coritiba fechado, tentando sair na boa. Aos 44 minutos, porém, o Rubro-Negro conseguiu o gol. Ronaldinho cruzou da esquerda, e Jael, livre na área, testou com estilo e fez a festa no Engenhão.

Diretor nega, mas Dorival Jr. pode deixar o cargo nas próximas horas

Treinador, sem conquistar nenhum título pelo clube, fica em situação complicada, após derrota para o Figueirense, em plena Arena do Jacaré

A situação do técnico Dorival Júnior no Atlético-MG ficou bastante complicada, após mais uma derrota no Campeonato Brasileiro, dessa vez para o Figueirense, por 2 a 1, no Ipatingão (veja o vídeo ao lado). Porém, o diretor de futebol do clube mineiro, Eduardo Maluf, afirmou ao jornalista Marcelo Bechler, da Rádio CBN de São Paulo, que o treinador não será demitido. Segundo o dirigente, "não há a menor possibilidade" de essa decisão ser tomada.
- Eu acredito na continuidade do trabalho. Demitir um treinador com a competência do Dorival não faz sentido. O Atlético-MG errou por fazer isto nos últimos anos. Temos que dar apoio ao treinador e à sua comissão técnica.
Na tarde deste domingo, uma reunião entre Maluf e o presidente Alexandre Kalil deverá definir a situação de Dorival. O treinador não conseguiu no Atlético-MG repetir as grandes campanhas que fez por outros clubes, como Vasco, Santos, Coritiba e Cruzeiro.

Dorival Júnior é demitido do comando do Atlético-MG
Dorival Júnior chegou ao Atlético-MG no fim de setembro do ano passado. Naquele momento, faltavam 14 rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, e o Galo estava na zona de rebaixamento. Com um aproveitamento superior a 60% dos pontos, Dorival teve sete vitórias, três empates e quatro derrotas, números que livraram o time da degola e ainda deram vaga na Copa Sul-Americana de 2011.
Este ano, o Galo de Dorival foi eliminado na Copa do Brasil pelo Grêmio Prudente (atual Grêmio Barueri) e perdeu a final do Mineiro para o rival Cruzeiro. No Brasileirão, é o13º colocado, após 15 rodadas. No total, Dorival Júnior comandou o Atlético-MG em 50 jogos, com 25 vitórias, dez empates e 15 derrotas.
Futuro
Nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), o Galo estreia na Copa Sul-Americana, contra o Botafogo, no Ipatingão. Ainda não há nenhuma informação de como o time mineiro vai encarar a competição. É possível que a opção seja por colocar em campo uma equipe mista, visando priorizar a recuperação no Brasileirão. Quanto a Dorival Júnior, a imprensa gaúcha dá como certo o acerto com o Internacional, que, desde a saída de Paulo Roberto Falcão, está sem treinador efetivo.

Galo bate Flu com golaço de Bernard e conquista o penta da Taça BH

Atlético-MG garante o título com vitória por 1 a 0 em Sete Lagoas e termina competição invicto, com 100% de aproveitamento, e sem sofrer gol algum

Jogo disputado, sob forte calor, e com direito a golaço no fim. Assim o Atlético-MG conquistou o título da Taça BH de Futebol Júnior de 2011, neste domingo, em Sete Lagoas (MG). A vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense, gol de Bernard, garantiu o pentacampeonato ao clube mineiro, que alcançou o rival Cruzeiro como maior vencedor da competição. Já o Tricolor foi vice-campeão pela segunda vez.
A campanha do Galo foi perfeita: nove vitórias, 20 gols feitos e nenhum sofrido. 100 % de aproveitamento e quinto título da Taça BH. A equipe já tinha saído vencedora em 1988, 1989, 2005 e 2009. O Fluminense também estava invicto até a decisão e terminou o torneio com seis vitórias, dois empates e uma derrota. Essa foi a segunda final do Tricolor, que também saiu derrotado em 2004 pelo Cruzeiro.
O primeiro tempo começou com o Atlético-MG partindo para cima. Logo aos 2 minutos, Paulinho Silva tabelou com Paulo Henrique, que chutou rasteiro e acertou a trave do goleiro Clériston. A resposta tricolor não demorou muito. Na chance mais clara da etapa inicial, Marcos Júnior tentou encobrir o Paulo Victor e acertou o travessão. A bola sobrou para Michael Vinícius, que chutou em cima do zagueiro Igor. No terceiro rebote, Marcos chutou para fora.
Apesar de dominar a posse de bola, o Galo não conseguia transformar sua superioridade em gols. Aos 20 minutos, o clube mineiro pediu pênalti em Bernard, mas o árbitro assinalou falta fora da área. Na cobrança o próprio Bernard acertou a barreira. Aos poucos, o Fluminense acertou de vez a marcação e diminuiu o ímpeto atleticano, apostando suas fichas nos contra-ataques para matar o jogo.
No intervalo, o técnico tricolor Marcelo Veiga colocou em campo o atacante Pedro, autor do gol que garantiu a vitória do Fluminense sobre o Atlético-PR na semifinal. E bastou a segunda etapa começar para clube carioca ter um gol anulado. Aos 5 minutos, Lucas Patinho cobrou falta da esquerda, a bola passou por todos os jogadores, quicou na pequena área e entrou no ângulo. A arbitragem alegou impedimento de Pedro, que teria atrapalhado Paulo Victor.
O Galo só conseguiu responder aos 12, novamente com Bernard. O meia tentou deslocar Clériston e finalizou rente à trave. A partida seguida muito disputada e com o mesmo enredo da primeira etapa. O Atlético-MG dominando a posse de bola e o Tricolor realizando uma marcação eficiente, sempre tentando resolver nos contra-ataques. A estratégia carioca quase funcionou quando Pedro recebeu na cara do gol. O atacante chutou por baixo do goleiro Paulo Victor, mas o lateral Pavão conseguiu tirar em cima da linha.
A grande chance perdida pelo Fluminense custaria caro. De tanto pressionar, o Atlético-MG chegou ao gol do titulo aos 37. Bernard recebeu na frente, driblou dois zagueiros e chutou cruzado, sem chances para Clériston. O clube carioca até tentou ensaiar uma pressão no fim, mas sem resultado. E ainda terminou com um homem a menos após a expulsão do zagueiro Wellington. Apito final, título garantido e festa atleticana em Sete Lagoas.

ATLÉTICO-mg 1 X 0 FLUMINENSE
Paulo Victor, Roger, Igor, Jemerson e Fernando Pavão (Vitão); Lucas (Café), Paulinho Silva (Álvaro), Luan (Cácio) e Bernard; Leleu e Paulo Henrique. Técnico: Rogério Micale. Clériston, Gilberto, Léo, Wellington e Lucas (Fabinho); Everton, Gullithi, Bruno Smith (Marquinhos) e Lucas Patinho; Marcos Júnior (Nelinho) e Michael Vinícius (Pedro). Técnico: Marcelo Veiga.
Gols: Bernard, aos 37 minutos do segundo tempo.
Cartões Amarelos: Paulinho, Lucas, Luan, Igor e Bernard (ATL); Everton, Lucas Patinho, Lucas, Léo e Gullithi (FLU) Cartão vermelho: Wellington (FLU).
Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Data: 07/08/2011. Arbitragem: Wanderson Alves de Souza, auxiliado por Mauro dos Santos e Valdeci da Silva.

 

Desesperado, América-MG recebe o Flu, que tenta emplacar a trinca

Givanildo Oliveira fará sua estreia no comando do
Coelho
A estreia do técnico Givanildo Oliveira no América-MG promete ser das mais difíceis. Neste domingo, às 16h (de Brasília), o Coelho receberá o Fluminense de Abel Braga, que, além de estar bem posicionado na tabela do Brasileirão, próximo do G-4, vem de duas vitórias consecutivas, sobre Ceará e Internacional. Os mineiros, que ganharam apenas na primeira rodada do Campeonato Brasileiro, precisam desesperadamente dos três pontos, que, mesmo se vierem, não tirarão a equipe da lanterna da competição.
Em boa fase, o Fluminense tem seu principal jogando vivendo momento turbulento. Alegou ter sido perseguido por torcedores tricolores na madrugada carioca e admitiu, neste sábado, que pode sair do clube. Ele desfalcará o Flu na Arena do Jacaré.
O América-MG também sofre com ausências. Após a derrota para o Corinthians, no Pacaembu, três atletas foram suspensos: William Rocha e Kempes receberam o terceiro cartão amarelo, e Gilson, o vermelho. Givanildo, que teve pouco tempo para trabalhar a equipe, testou opções para tentar surpreender o Flu.
A partida terá arbitragem de Sandro Meira Ricci (Fifa/DF), auxiliado por César Augusto de Oliveira Vaz e Carlos Emanuel Manzolillo, ambos também do Distrito Federal. A TV Globo transmite a partida para os estados de RJ, ES, SE, AL, PB, RN, CE, AM, RO, RR, AC, AP e para as cidades de Curitiba-PR, Juiz de Fora-MG, Balsas-MA e Santarém-PA, além do canal Premiere, para todo o Brasil. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real.

header o que esta em jogo (Foto: arte esporte)
América-MG: mesmo se ganhar, o América-MG não deixará a última posição, já que ficaria atrás de Atlético-PR e Santos no número de vitórias. O objetivo neste domingo é não correr o risco de ver os concorrentes se distanciando.
Fluminense: o time buscará a sua terceira vitória consecutiva, feito que ainda não alcançou neste campeonato. Um novo resultado positivo, após os triunfos sobre Ceará e Inter, representará a tão sonhada regularidade que o Flu busca na competição.

header as escalações 2
América-MG: o técnico Givanildo Oliveira testou algumas opções para suprir as ausências de Kempes, William Rocha e Gilson, todos suspensos. No ataque, a possibilidade é que Alessandro seja escalado. Thiago Carleto está confirmado na lateral esquerda, enquanto o jovem Otávio deverá entrar na zaga, ao lado de Micão. O provável América-MG entrará em campo com Neneca; Marcos Rocha, Micão, Otávio e Thiago Carleto; Dudu, Glauber, Leandro Ferreira e Rodriguinho; Léo e Alessandro.
Fluminense: o Tricolor terá algumas alterações em relação à vitória por 2 a 0 sobre o Inter, no Engenhão. Sem Carlinhos, suspenso, Julio Cesar deverá assumir a lateral esquerda. No meio, o volante Fernando Bob é o favorito para ficar com a vaga de Diguinho, que sente dores na coxa esquerda e fará exames no local para avaliar a gravidade do problema. Já no ataque, Rafael Moura deverá formar novamente a dupla ofensiva com Rafael Sobis, enquanto Fred define se fica ou não no clube. O Fluminense jogará com Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Márcio Rosário e Julio Cesar; Edinho, Fernando Bob, Marquinho e Souza; Rafael Sobis e Rafael Moura.

quem esta fora
América-MG: William Rocha e Kempes, com três cartões amarelos, e Gilson, que recebeu o vermelho contra o Corinthians, estão suspensos. China e Anderson estão contundidos.
Fluminense: o técnico Abel Braga terá cinco desfalques: o lateral-esquerdo Carlinhos está suspenso, e o volante Diguinho, com dores na coxa esquerda, sequer viajou para Sete Lagoas. Deco sofreu um estiramento grau 1 na panturrilha direita, e o zagueiro Leandro Euzébio ainda se recupera de uma inflamação no joelho direito. Além disso, o atacante Fred teve problemas com torcedores e foi liberado pela diretoria.

header pendurados
América-MG: Alessandro, China, Gabriel Santos, Gilson e Léo.
Fluminense: Diego Cavalieri, Edinho, Gum, Leandro Euzébio e Marquinho.

header fique de olho 2
América-MG: o atacante Alessandro, que já tem cinco gols no Campeonato Brasileiro, está de volta ao time titular, após perder espaço para Kempes e Léo. O jogador, mesmo no banco nas últimas partidas, é o artilheiro da equipe na competição.
Fluminense: substituto de Fred, Rafael Moura teve boa atuação contra o Internacional e marcou, de pênalti, o gol que confirmou a vitória tricolor por 2 a 0. Contra o América-MG, o camisa 10 será a principal esperança de gol do Fluminense.

header o que eles disseram (Foto: arte esporte)
Rodriguinho, meia do América-MG: "Contra o Corinthians, conseguimos sair rapidamente no contra-ataque e criamos boas chances de gols no Pacaembu. Temos que repetir esta vontade e trabalhar a bola para agredir os caras com mais qualidade."
Mariano, lateral-direito do Fluminense: "O América-MG será um adversário difícil, apesar da situação em que se encontra no Brasileiro. Vimos o jogo deles contra o Corinthians, e o líder teve dificuldades para vencer em casa. Futebol não tem essa de momento. Vamos jogo por jogo. Nosso objetivo é alcançar a terceira vitória seguida."

header números e curiosidades
* Quem venceu mais?
* O confronto entre América-MG e Fluminense na história dos Brasileiros apresenta uma das menores médias de gols da competição. Em seis jogos, foram marcados apenas quatro gols.
* Em sua campanha como mandante neste Brasileiro, o América-MG acumula uma vitória, três empates e três derrotas, superando apenas a do Avaí. Já o Fluminense, como visitante, ganhou duas partidas e perdeu três.

header último confronto v2 (Foto: arte esporte)
Depois de dez anos, América-MG e Fluminense voltam a se enfrentar pela Série A do Campeonato Brasileiro. O último confronto, realizado em setembro de 2001, terminou com vitória americana por 1 a 0 no Independência, diante de 7.434 pagantes. O gol foi marcado por Fabrício, que, curiosamente, está no elenco do Coelho. O América-MG de Lula Pereira atuou com Maurício; Edson (Luciano), Aldo, Thiago e Tércio; Chicão, Claudinei, Ruy e Fabrício; Mirandinha (Ricardo) e Somália (Rodrigo). O Fluminense de Oswaldo de Oliveira teve Murilo; Flávio, André Luís, Régis e Paulo César; Sidney, Marcão, Jorginho (Roberto Brum, depois Andjelkovic) e Roger; Roni e Agnaldo (Magno Alves).

Diretoria americana dá voto de confiança aos atletas do Coelho

Marcus Salum pede empenho contra o Fluminense, neste domingo

Marcus Salum se reúne com jogadores do Coelho
O América-MG está na lanterna do Campeonato Brasileiro. Por enquanto, faz uma campanha muito ruim e tem apenas oito pontos ganhos, em 14 partidas. O time mineiro conquistou apenas uma vitória na competição, sobre o Bahia, por 2 a 1, em Sete Lagoas.
Neste domingo, diante do Fluminense, o time voltará a campo, com a expectativa de pode conquistar os três pontos, que devolverão a confiança perdida na sequência de maus resultados. O time treinou bastante nos últimos dias e recebeu um apoio muito importante, o da diretoria do clube.
Antes do último coletivo, nessa sexta-feira, o integrante do Conselho de Administração do clube Marcus Salum fez uma reunião rápida com os jogadores no campo.
- Pedi para que eles pensem em um jogo de cada vez. Para a maioria da imprensa, o América-MG já está rebaixado. Então, não quero que eles se preocupem com as críticas. O importante é que pensem em cada jogo, que estejam confiantes.
Marcus Salum foi o responsável por levar para o América-MG o técnico Givanildo Oliveira, depois de uma desastrada passagem de Antônio Lopes no comando da equipe. América-MG e Fluminense se enfrentarão às 16h (de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

Fugindo do Z-4, Bahia e Atlético-GO se reencontram na Série A

Após 25 anos, equipes voltam a duelar na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, buscando distância da zona de rebaixamento

Desde 27 de setembro de 1986, último confronto entre Bahia e Atlético-GO pela Primeira Divisão, muita coisa mudou. No entanto, 25 anos depois, coincidências unem as equipes em um reencontro na elite do futebol brasileiro.
Como mandante, apenas uma vitória na campanha do Tricolor baiano nesta Série A. Como visitante, apenas uma vitória na campanha do Dragão de Goiânia. Na última rodada, ambos foram derrotados por 3 a 0: no Serra Dourada, o xará paranaense venceu o Atlético-GO; no Morumbi, o Bahia sucumbiu ao São Paulo. Apenas dois pontos separam os dois times na tabela, duas posições que rondam a zona de rebaixamento: 14º lugar para o Bahia, 16º para o Atlético-GO. Currículos semelhantes e ambições parecidas. Às 18h30m deste domingo (horário de Brasília), as duas equipes duelam no estádio de Pituaçu, pela 15ª rodada do Brasileirão, buscando distância da zona da degola.
Bahia e Atlético-GO duelam neste domingo, no estádio de Pituaçu
Sálvio Spinola (Fifa/SP) apita o confronto, auxiliado por Thiago Gomes Brígido (Asp. Fifa/CE) e João Nobre Chaves (SP). A partida será transmitida para todo o país pelo canal Premiere Futebol Clube, através do sistema pay-per-view.






Bahia: após a vitória em casa sobre o Figueirense, o Bahia levou um balde de água fria no Morumbi, na última quinta-feira, e precisa se reerguer para recuperar a moral e se afastar da zona de rebaixamento. A apenas dois pontos da degola, uma derrota em Pituaçu pode enterrar o Tricolor no grupo dos quatro que caem para a Série B.
Atlético-GO: depois de ficar três jogos sem perder, o Atlético-GO foi derrotado na última rodada para o xará paranaense e viu a ameaça da zona de rebaixamento de perto novamente. A sequência invicta do Dragão com os empates diante de São Paulo e Internacional, e a vitória contra o Cruzeiro, levou a equipe goiana a tentar entrar na zona de classificação para a Copa Sul-Americana. Com o revés na última quinta-feira, o time rubro-negro só não entrou no Z-4 por ter maior saldo de gols que o Avaí, que tem a mesma pontuação do Atlético-GO (13 pontos), e abre a zona de rebaixamento, em 17º. Uma derrota diante do tricolor baiano pode significar o retorno do Dragão à zona da degola.





Bahia: sem tempo para treinar após a derrota para o São Paulo, o técnico René Simões deve voltar a utilizar dois volantes e dois armadores no meio-campo. Com Ricardinho confirmado e Thiego no lugar de Paulo Miranda, que cumpre suspensão, o Bahia deve ter a seguinte formação: Marcelo Lomba; Marcos, Thiego, Titi e Ávine; Fabinho, Fahel, Lulinha e Ricardinho; Reinaldo e Jobson.
Atlético-GO: o técnico Jairo Araújo deve fazer apenas uma modificação na equipe rubro-negra. O jovem meia Thiaguinho retorna de suspensão, e deve ganhar a vaga de Joilson, que esteve em campo contra o Atlético-PR. A única dúvida está no ataque. Anselmo teve uma atuação apagada contra o Furacão, e pode perder a vaga para Marcão. Com isso, o time goiano deve ir a campo da seguinte forma: Márcio; Rafael Cruz, Gilson, Anderson e Thiago Feltri; Agenor, Bida, Thiaguinho e Vítor Júnior; Anselmo (Marcão) e Felipe.





Bahia: o zagueiro Paulo Miranda cumpre suspensão e Carlos Alberto está em recondicionamento físico, depois de se recuperar de uma virose. Além deles, continuam fora por lesões: Nen, Dodô, Jancarlos e Souza.
Atlético-GO: o Dragão está com todo o time à disposição. O único atleta que estava no Departamento Médico era o goleiro Rafael, que já foi liberado, mas, por opção do técnico Jairo Araújo, não foi relacionado.






Bahia: Marcelo Lomba, Jobson e Souza.
Atlético-GO: Adriano, Agenor, Anderson, Leonardo, Marcão, Pituca e Vítor Júnior





Bahia: acompanhado de Lulinha, o pentacampeão Ricardinho promete passes milimétricos para o ataque tricolor. Com talento e credenciais de campeão, o meia deve voltar a se destacar na armação de jogadas neste domingo, depois de ter sido poupado na última partida.
Atlético-GO: o goleiro Márcio é a maior referência na equipe rubro-negra. Com passagem pelo próprio Bahia, o camisa 1 do Atlético-GO, mesmo na atual fase irregular do time, sempre foi símbolo de segurança no gol, e responsável por bons resultados recentes da equipe, como os empates contra São Paulo e Internacional.





René Simões, técnico do Bahia: “No domingo, é vencer ou vencer. É um jogo chave, pois é um adversário que tem uma pontuação próxima à nossa. Será um jogo difícil, mas estamos preparados”.
Vítor Júnior, meia do Atlético-GO: "Vai ser uma partida muito difícil, porque eles também estão pressionados. Da mesma maneira que a gente está sendo pressionado por não vencer em casa, eles também estão. Os dois times venceram pouco como mandantes. Nós temos que usar isso  como arma, até porque o Atlético se porta melhor fora de casa"





* A última vez em que os dois times se encontraram na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro foi 27 de setembro de 1986. O duelo terminou em empate, com um gol para cada lado. * Na história do confronto, nunca houve um empate sem gols. Nos dez jogos realizados pela Copa do Brasil e Séries A, B e C do Brasileiro, 25 gols foram marcados – média de 2,5 por partida.
* Em todas as partidas em que o Bahia jogou em casa, o Atlético-GO levou a pior. Foram seis confrontos, com quatro vitórias do Tricolor e dois empates.
* Enquanto o Bahia tem média de 1,5 gol por partida contra o Atlético-GO, o Dragão marcou 1 por jogo, no balanço geral do confronto.
* O placar das partidas, no entanto, costuma ser magro. O jogo que teve o placar mais elástico na história da disputa foi realizado em 27 de novembro de 2009, quando o Bahia venceu o Atlético-GO por 3 a 0, no Serra Dourada, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Gols de Wilson Júnior, Paulo Isidoro e Laécio.





Bahia e Atlético-GO se enfrentaram pela última vez em 31 de março de 2010, pela segunda fase da Copa do Brasil. Com gol de Abedi, o Tricolor baiano levou a melhor, mas foi eliminado porque havia perdido por 2 a 0 na partida de ida – único confronto em que o Tricolor foi derrotado nos últimos oito encontros.

Após último treino, Dragão segue indefinido para jogo contra Bahia

Atlético-GO faz treino leve no CT do Vitória. O meia Thiaguinho deve retornar ao time. Mudanças podem acontecer no ataque da equipe

Jogadores do Atlético-GO fizeram treino no CT do
Vitória
O Atlético-GO fez na tarde deste sábado o único treino em Salvador para o confronto contra o Bahia, neste domingo, às 18h30, no estádio do Pituaçu. A atividade foi apenas recreativa, e não revelou qual o possível time que será escalado para o confronto contra o tricolor baiano.
O técnico interino, Jairo Araújo, terá o retorno do meia Thiaguinho, que cumpriu suspensão contra o Atlético-PR na última rodada. Com isso, Joílson deve sair da equipe. O ataque é outro setor suscetível de mudanças. O Dragão é a equipe que menos balançou as redes na competição, com 12 gols, mesmo número do Furacão. Anselmo, que foi substituído no intervalo da derrota por 3 a 0 para a equipe paranaense, pode perder a vaga para Marcão.
A provável escalação do Atlético-GO é a seguinte: Márcio; Rafael Cruz, Gilson, Anderson e Thiago Feltri; Agenor, Bida, Thiaguinho e Vítor Júnior; Anselmo (Marcão) e Felipe.
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O técnico Jairo Araújo promoveu duas alterações entre os jogadores relacionados para a partida. Além do retorno de Thiaguinho, foi relacionado também o zagueiro Paulo Henrique, recuperado de lesão. Leonardo e Anaílson deixaram a lista.
Confira a lista completa:
Goleiros: Márcio e Roberto
Zagueiros: Gilson, Anderson e Paulo Henrique
Laterais: Rafael Cruz, Thiago Feltri e Ernandes
Volantes: Agenor e Pituca
Meias: Bida, Vítor Júnior, Joílson e Thiaguinho
Atacantes: Anselmo, Juninho, Felipe e Marcão

 

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