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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Coritiba é a quinta vítima seguida do Atlético-GO, que vence por 3 a 1


O Coxa dominou a partida do começo ao fim, mas o Dragão aproveitou falhas da defesa alviverde e vence a quinta consecutiva


O Dragão está imbatível no Brasileirão. A vítima da vez foi o Coritiba, com uma vitória por 3 a 1, no estádio Serra Dourada, com gols do goleiro Márcio, aos 33 do primeiro tempo, do volante Agenor, aos 18 e Anselmo, aos 48 minutos da etapa final. O meia-atacante Anderson Aquino descontou para o Coxa, aos 40 do segundo tempo. É a quinta vitória seguida do Dragão, que já tinha passado por cima de Santos, Flamengo, Grêmio e América-MG.
Sequência que tirou o time goiano lá da rabeira do Brasileirão e colocou dentro do G-10. No final do jogo, o Atlético-GO terminou na nona colocação, com 28 pontos. A derrota fez o Coritiba despencar e sair dos dez melhores times, ficando na 12ª posição, com 26 pontos.
Os dois times entraram no gramado do Serra Dourada com dois espíritos distintos. No lado goianiense, o objetivo era “papar” mais um adversário e continuar com a sequência avassaladora de quatro triunfos seguidos. No Coritiba, o espírito era de vingança. O time paranaense queria descontar o três pontos “roubados” pelo Dragão, na partida do primeiro turno.
Mas o resultado não demonstrou a realidade da partida. O Coritiba dominou a partida, com um meio-campo mais envolvente e dando trabalho para a defesa atleticana. O Atlético-GO não quis nem saber o que é justo ou não e Márcio marcou, de pênalti, e na etapa final, Agenor aproveitou a falha da defesa coxa e ampliou. Na pressão alviverde, o Coxa marcou o gol de honra quase ao apagar das luzes: aos 40 minutos.
As equipes já retornam aos gramados nesse final de semana. O Dragão vai até o Rio de Janeiro para enfrentar o Fluminense no sábado, às 18h (de Brasília). O Coxa retorna para perto da torcida e no domingo enfrenta o Corinthians, às 16h, no estádio Couto Pereira.
O Coritiba jogou melhor, mas foi o Atlético-GO quem faturou a vitória

Papéis invertidos, mas quem marca é o Dragão
Quando o árbitro apitou o início da partida, o jogo parecia estar invertido. O Coritiba dominou a posse de bola e parecia ser o dono da casa. Assustado, o Atlético-GO se limitava a ficar fechado e, como se fosse um bom visitante, tentava explorar os contra-ataques.
Mas a bola insistia em permanecer no lado do ataque alviverde. Enquanto o Coxa dava trabalho, o Dragão só conseguiu descer perigosamente aos nove minutos. Enquanto isso, o Alviverde Paranaense meteu duas bolas na trave do goleiro Márcio, com o volante Willian e o atacante Marcos Aurélio.
Aliás, o esquema tático do técnico Marcelo Oliveira de entrar com três volantes, mas liberar dois, deu certo. Esse foi o principal motivo que surpreendeu o Atlético. Com Donizete e Léo Gago liberados, Rafinha (pela esquerda) e Marcos Aurélio (na direita) atuaram como mais dois atacantes.
Um certo equilíbrio só começou a ser notado após os 20 minutos, quando parece que o Coxa se cansou. Melhor para o Atlético-GO que aproveitou e passou a dominar. O atacante Juninho chutou forte, aos 26 minutos, e exigiu um trabalhão para o arqueiro Edson Bastos.
Mas, se o Coritiba, em 20 minutos, não conseguiu aproveitar o domínio, o anfitrião teve mais sorte e sucesso na sua vez. O zagueiro Rafael Cruz tabelou com Vitor Júnior, mas sofreu pênalti do zagueiro Pereira. O goleirão Márcio atravessou o extenso campo e cobrou bem. Bastos quase pegou, mas a pelota entrou. Festa no Serra Dourada para a torcida atleticana, aos 33 minutos.
Não era o que o Coxa queria. Por isso partiu para cima do adversário. Mas dá para dizer que Márcio foi o nome do jogo. Marcou e segurou o resultado, se “agigantando” nos cruzamentos e fechando o gol, após uma linda tabela entre Rafinha e Donizete que recebeu de calcanhar e chutou forte.
A mesma história. Atlético-GO consolida a vitória
Para não ser repetitivo, não tem muito que acrescentar no início da etapa complementar. O Coritiba dominou, tentou e foi superior. O Atlético-GO se limitava a defender, bem fechado atrás e aproveitar os contra-ataques. A diferença é que nas investidas alviverdes, tinha uma boa pitada de ansiedade, que atrapalhou na hora de refinar a jogada.
No primeiro minuto, Márcio defendeu um chute do lateral Jonas, mas, em compensação, entrou em cena a fase não muito boa do goleiro alviverde Edson Bastos. Primeiro o arqueiro soltou uma bola e quase complicou a vida coxa-branca, quando Juninho aproveitou e a bola passou raspando na trave.
Aos 18, não teve jeito. Escanteio cobrado, Bastos pulou errado e não achou a bola. O volante Agenor não quis nem saber e aumentou o placar. 2 a 0 para o Dragão.
Se o Coritiba já estava ofensivo, o técnico Marcelo Oliveira mandou de vez para o ataque, aliás, quem perde por 2, pode perder por mais. Entrou o meia-atacante Anderson Aquino na vaga do volante Willian. O lateral (com característica ofensiva) Maranhão entrou e o zagueiro improvisado na esquerda Lucas Mendes saiu. Por fim, o meia Everton Ribeiro foi o último a entrar, para a saída do atacante Marcos Aurélio.
O técnico Hélio dos Anjos estava tranquilo. Não importava se a equipe dele não tinha domínio. O importante era o placar favorável. Com isso, as reposições atleticanas se limitaram a mera troca de peças para ter um time mais revigorado. Saíram Thiago Feltri e Juninho para as entradas de Adriano e Diogo Campos, respectivamente.
O Coritiba foi valente. Mesmo perdendo, deu trabalho até os instantes finais. O meia Anderson Aquino descontou aos 40 minutos, para valer a pena o esforço coritibano. Mas, para a alegria dos 3.146 torcedores presentes no Serra Dourada (para um renda de R$ 49.945,00), Anselmo aproveitou o rápido contra-ataque e fechou o placar para o Dragão: 3 a 1.

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