Foram apenas 33 cartões, média de 1,57 por jogo. Nos últimos três jogos, Vovô não levou nenhum amarelo. João Marcos é o recordista: quatro no total
Lá se vão três jogos
E faz tempo que o Ceará não leva um cartãozinho sequer. A última vez que algum jogador alvinegro foi advertido com im amarelo, a partida era contra o Cruzeiro, no dia 20 de agosto, pela 18ª rodada. Na ocasião, o zagueiro Anderson Luís, ao fazer pênalti sobre Wellington Paulista, levou o cartão amarelo. A partir de então, já são três jogos sem que os jogadores alvinegros sejam advertidos pela arbitragem da partida.
Sobre a marca, o volante Michel se diz feliz, pois mostra que os marcadores do Ceará continuam com a pegada forte, porém menos violentos.
- Realmente é uma marca muito significativa para o time. Mostra que estamos nos tornando melhores na marcação. Fazemos faltas, mas não violentas - afirmou o defensor alvinegro.
Já o treinador Vagner Mancini parece não ligar muito para a marca atingida pelo Ceará. Na derrota para o Vasco da Gama, por 3 a 1, no Estádio São Januário, alguns jogadores alvinegros disseram que aliviaram na pegada, justamente para evitar levar cartões. Eles temiam ficar fora do jogo seguinte, no caso, diante o Internacional.
- Para falar a verdade, eu preferiria ver o meu time fazendo faltas, evitando os gols, do que perder algum jogador para o próximo desafio por questões de cartões - disse Mancini.
Marca ameaçada pela sequência de jogos e lesões
Marca ameaçada pela sequência de jogos e lesões
Com a grande sequência de jogos, a marca do Ceará pode estar ameaçada. Alguns jogadores, como o volante Michel e o zagueiro Erivelton acreditam que, com a maratona estafante de partidas, a atuação deles em campo poderá cair de rendimento. E consequentemente, as faltas possam não ser mais tão eficientes para que os jogadores não levem cartões. No embarque para o Rio de Janeiro, Michel disse que espera que Rudnei volte logo para ele poder ser poupado. Seu companheiro João Marcos já está recuperado e deve jogar contra o Botafogo. Um alívio para Michel.
- Eu já conversei com o Mancini sobre isso. O João Marcos retornou e estou aguardando a volta do Rudnei para ver o que fazer. São muitos jogos: quarta e domingo. Não estamos com tempo nem de respirar. Isso acaba desgastando a gente. Particularmente, eu estou sentindo um pouco de cansaço. Eu me cobro muito e estou tentando marcar os atacantes no segundo tempo e não estou conseguindo. O problema é a seqüência de jogos - desabafou Michel.
Outro que reclamou foi o zagueiro Erivelton. Quando o assunto foi a inconstância do Ceará na competição, ele deu sua explicação.
- O Ceará tem um grupo qualificado, só que é um elenco pequeno. Não é um grupo de muitos jogadores. Outro fator é a sequência de jogos do Brasileirão que não é fácil. Esse cansaço é normal, pois tem muito jogador aqui que vem jogando quase todos os jogos. Por isso, acho que o desgaste é normal - disse Erivelton.
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